Essa pagina depende do javascript para abrir, favor habilitar o javascript do seu browser! Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Avaliação
Início do conteúdo da página

Avaliação

Publicado: Segunda, 22 Março 2021 18:35 | Última Atualização: Segunda, 22 Março 2021 18:35

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Ao aprovar seu regimento, em fase de homologação nos colegiados superiores da UFPA, o Conselho da FABIB acolheu a recomendação do Sistema de Avaliação da Educação Superior no Brasil e incluiu em sua estrutura a Comissão Permanente de Avaliação (CPA), composta por três docentes, um técnico administrativo e um discente, com a competência de: coordenar as atividades de avaliação do Curso; promover avaliações anuais de servidores (docentes e técnico-administrativos), visando o aperfeiçoamento dos mesmos no exercício de suas funções; avaliar o desenvolvimento e a eficácia das atividades administrativas da Faculdade; propor ao Conselho da Faculdade normatizações complementares que aperfeiçoem o funcionamento acadêmico-pedagógico e administrativo da Faculdade; e apresentar relatório anual com base nas avaliações realizadas.

A FABIB, ao contemplar a existência de CPA em sua estrutura, demonstra que orienta-se pelas recomendações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e que pretende, para o seu Curso de Graduação, a melhoria contínua de seu desempenho em todos os critérios propostos pela Lei nº 10.861/2004 que o institui, bem como da Portaria do Ministério da Educação nº 2.051/2004 que o regulamenta.

Utilizando como referência o SINAES nos seus critérios e procedimentos, a FABIB, especialmente por meio de sua CPA, não se exime de desenvolver critérios específicos bem como de definir e implementar procedimentos próprios de avaliação, pautados na possibilidade de participação de todos os seus agentes e orientados a todos os fatores críticos para o seu melhor desempenho.

FORMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

Participaram da elaboração deste PPC ao longo dos anos de 2007, 2008 e 2009, e em diferentes momentos, agentes e entidades que compõem a comunidade bibliotecária no Estado do Pará, a saber: a Associação Paraense de Bibliotecários (ASPABI), hoje, Sindicato dos Bibliotecários do Pará, Amapá e Tocantins; o Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB – 2ª Região); o Centro Acadêmico de Biblioteconomia (CABID); os servidores técnico-administrativos e o corpo docente, de forma mais permanente e frequente, da FABIB. O fórum onde ocorreram as definições finais e aprovação formal do projeto foi o Conselho da Faculdade de Biblioteconomia, constituído pelos professores do Curso e pelos representantes do servidor técnico-administrativo e estudantil.

Os agentes que participaram da elaboração deste projeto, definiram seus objetivos e o aprovaram, devem no mínimo uma vez por ano participar de um ato formal de avaliação do mesmo. Esse momento deverá ser proposto e coordenado pela direção da Faculdade e ocorrer em Assembléia Geral da Faculdade ou em reunião do Conselho da Faculdade, com pauta única. Em ambos os casos, deverão ser convidados os agentes externos à UFPA que participaram da elaboração do projeto.

FORMA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DISCENTE

A avaliação discente será pautada nos novos enfoques da avaliação formativa, entendendo que ensinar e aprender com significado implica na percepção das diferenças, necessidade de interação e aceitação, ocorrência de disputa e rejeição, compreendendo os caminhos diversos de todos os envolvidos na ação de conhecer. Neste tipo de avaliação, ocorre uma trama de relações cognitivas e afetivas, estabelecidas pelos diferentes atores participantes. A nota não estará na centralidade do processo, buscando fugir do velho modelo terminal, punitivo, classificatório, seletivo e excludente.

O Curso de Biblioteconomia da UFPA privilegiará, por meio de seus docentes, a avaliação como um processo/instrumento de acompanhamento, mediação, diálogo e intervenção mútua entre o ensino e as aprendizagens. Este processo avaliativo deverá corrigir o rumo das ações, retroalimentando e reorientando a prática, por meio da reflexão contínua, bem como, buscar a conscientização dos educandos de seu percurso acadêmico, possibilitando um olhar crítico dos próprios avanços e necessidades, fazendo com que se sintam responsáveis por suas atitudes e aprendizagem.

Ao contemplar atividades diversificadas, cada área específica do currículo proposto neste projeto pedagógico deverá encontrar práticas avaliativas diferenciadas, em conformidade com sua especificidade.

A avaliação discente se dará durante todo o processo de aprendizagem. Inicialmente será necessário conhecê-lo, averiguando suas competências curriculares já internalizadas, seu estilo de aprendizagem, seus interesses e suas técnicas de trabalho.

Durante as aulas o professor deverá estabelecer um processo contínuo de avaliação, a fim de averiguar o que está sendo aprendido pelos alunos, por meio de diversos procedimentos metodológicos, julgando o grau de aprendizagem entre o alunado, de forma coletiva e individual. É importante que os alunos possam ser olhados de acordo com suas peculiaridades.

Buscando avaliar de forma global, tendo em vista as várias capacidades do aluno: cognitiva, motora, de relações interpessoais, de atuação, bem como sua situação nos variados componentes do PPC, ou seja, julgar globalmente ao final de uma determinada unidade, visando uma análise e reflexão sobre os resultados alcançados, em função dos objetivos previstos.

A legislação apresentada no Estatuto da Universidade permite aplicar uma avaliação substitutiva, o que poderá ser usado como um meio de redirecionamento de percurso. Deste modo, primar-se-á pela avaliação formativa oferecendo ao aluno um meio pedagógico para auxiliá-lo em seu processo educativo.

Quanto ao aspecto formal da avaliação como a atribuição de nota e conceito equivalente e o desempenho mínimo para progressão, este projeto segue o definido pelo Regulamento de Graduação da UFPA.


FORMA DE AVALIAÇÂO DO DESEMPENHO DOCENTE

A avaliação docente deverá pautar-se no princípio da reflexão para a ação, em momentos planejados para esse fim. Em conformidade com a legislação universitária, devem ser planejados eventos semestrais que oportunizem aos professores uma percepção mais profunda do trabalho realizado, buscando transparência e abertura.

Os docentes também serão avaliados pelos estudantes do Curso de Biblioteconomia por meio de instrumentos próprios para este fim, nos quais serão contemplados os seguintes indicadores de desempenho: planejamento das atividades de ensino; comprometimento com a área de ensino em que atua e com o curso; domínio do conteúdo da disciplina que ministra; clareza, organização e sequência lógica nos conteúdos ministrados; uso de metodologias adequadas aos conteúdos ministrados; estímulo à participação dos alunos no processo ensino-aprendizagem; orientação clara sobre o desenvolvimento dos trabalhos solicitados; favorecimento da percepção na relação entre os estudos teóricos e as práticas profissionais, respeitando as especificidades da disciplina; incentivo à autonomia intelectual dos alunos; cumprimento das ementas das disciplinas conforme o estabelecido no PPC; urbanidade e respeito na relação com os alunos; pontualidade e assiduidade, quanto ao horário das aulas e ao calendário acadêmico; clareza quanto aos critérios de avaliação da disciplina; uso de práticas avaliativas que valorizam a reflexão e a solução de problemas mais do que a memorização de dados e fatos; uso de instrumentos de avaliação compatíveis com os objetivos e os conteúdos ministrados; prática de análise dos resultados da avaliação como oportunidade da aprendizagem e de retomada dos conteúdos.

Os procedimentos de auto-avaliação e de avaliação dos docentes pelos estudantes devem ser sistemáticos e complementares às verificações pela instituição dos outros fatores de desempenho acadêmico, em situações como: a cooperação acadêmica e a urbanidade na relação com os pares; a participação em bancas de monografias de final de curso em diferentes níveis; a produção e publicação de trabalhos científicos; a proposição ou participação em projetos de ensino, pesquisa e extensão; a participação em comissões de natureza acadêmica; a apresentação de trabalhos ou participação em eventos científicos; o avanço na qualificação formal por meio da conclusão de cursos de pós-graduação em diferentes níveis; a articulação com profissionais ou entidades dá área da Biblioteconomia ou Ciência da Informação em âmbito local, nacional ou mesmo internacional.

registrado em: ,
Fim do conteúdo da página